FUTEBOL E RELIGIÃO

                      Que o amor de Deus, a graça e a paz de Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo esteja contigo e com todos os que você ama no dia de hoje e para todo o sempre. Comemorado todo dia 1° de novembro, o Dia de Todos os Santos, festividade católica celebrada em honra de todos os santos e mártires, tem uma ligação muito forte com esporte, principalmente com o futebol. Na hora do aperto e das dificuldades, atletas, dirigentes e torcedores sempre pedem ajuda a suas divindades para ver seu clube do coração vencedor.

                      A cidade de São Paulo é o lugar com o maior número de times que possuem nomes de santos. Na capital temos o São Paulo, no litoral, o Santos, responsável por carregar todas as santidades em seu nome. No ABC temos, Santo André, São Caetano e São Bernardo. Eles travam a rivalidade de três santidades diferentes em uma mesma região.

                      O interior da maior cidade da América do Sul também comporta um grande número de clubes santos. São Carlos, São Bento e São José são apenas alguns dos diversos times com nomes de santidades na parte caipira de São Paulo.

                     No Rio de Janeiro, nenhuma das principais forças do estado possui santo no nome. Porém, o São Cristóvão, time que revelou o atacante Ronaldo Fenômeno, aparece como o representante carioca em nossa lista.

                     Em Pernambuco temos o Santa Cruz. Mesmo rebaixado para a Série D do Campeonato Brasileiro, ainda é um dos clubes mais tradicionais e de maior torcida do país.

Até mesmo no Amazonas destaca-se um clube que homenageia um santo em seu nome. Trata-se do São Raimundo, de Manaus.

                     Segundo o Acervo Histórico do Santos, existem 39 times que levam o nome do clube de Vila Belmiro, sendo que desses 39 times, 10 ficam no Brasil, 9 na América do Norte/Central, 8 na Europa, 7 na África, 4 na América do Sul e 1 na Ásia. Os dados são confirmados pelo Centro de Memória e Estatística do Alvinegro, órgão oficial santista.

                     Embora muita gente não saiba, mas cada clube tem o seu santo padroeiro, como por exemplo, o padroeiro do Corinthians é São Jorge. O São Paulo F.C. tem como padroeiro o santo que leva o seu nome. Do Palmeiras é são Gennaro. Do Santos então, tem até dois, que são, Santa Rita e Nossa Senhora do Monte Serrat, que inclusive é a padroeira da cidade de Santos.

                    No Rio de Janeiro o Fluminense tem como padroeira Nossa Senhora da Glória, no entanto, os torcedores adotaram o Papa João Paulo II, recentemente canonizado. O padroeiro do Flamengo é São Judas Tadeu, do Botafogo é Nossa Senhora da Conceição e do Vasco é Nossa Senhora da Vitória.

                    Temos também os chamados “Atletas de Cristo”, exemplos conhecidos; Kaká, Muller, Zé Roberto, Bebeto, Jorginho, Hernanes, entre milhares de outros nomes no Brasil e no mundo. Como o sucesso de muitos deles se evidenciam, vemos em finais de campeonatos com seus times ou com a seleção brasileira um desfile de camisas com mensagens do tipo: “I Love Jesus”, “Deus é Fiel”, entre outras, orações antes e depois de cada jogo, declarações de agradecimento a Deus por seus bons rendimentos em campo, etc., eu te pergunto qual o problema nisso? Nenhum. Mas, infelizmente, não é o que pensam os “donos do futebol”, muitos dos nossos veículos de comunicação e nossos jornalistas formulam matérias reprovando a atitude de misturar futebol e religião que estão nos sites, nos jornais, nas revistas, etc, até a FIFA entrou nessa “inquisição”.

                     Outra situação muito comum, a entrada de muitos jogadores em campo, se benzendo, fazendo em o nome pai do filho e do Espírito Santo, além de entrar no gramado, pisando somente primeiro com o pé direito, assinala a forte presença da religiosidade nos gramados. Não são poucos os goleiros que ao chegar debaixo do travessão ergue os dois braços, em seguida vai até uma trave e reza, repete a mesma ação na outra trave, parecendo estar pedindo proteção da sua meta aos céus.

                     E para concluirmos, há um dito popular que afirma: “futebol, política e religião são três coisas que não se discute”. Esta frase dada sobre o olhar do senso comum nos orienta a afastar de tais discussões, pois são assuntos que geram polêmicas, e isso se põe como motivo de distanciamento de muitas pessoas e como não quero nada disso entre nós, vou finalizando por aqui. Paz e Bem!

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