PEDRINHO: Aniversariante do dia 22 de Outubro

                       Pedro Luiz Vicençote nasceu dia 22 de outubro de 1957, na cidade de Santo André (SP). Foi lateral esquerdo do Palmieras, Vasco e viveu sem maior momento no Verdão, onde estreou no time principal em 1978 e uma vitória por 2×1 sobre o Corinthians de Presidente Prudente no dia 22 de março de 1978, após ter sido revelado na Taça São Paulo de Futebol Juniors.

                       Mas seus primeiros passos no futebol aconteceu em sua cidade natal, Santo André, mais precisamente no bairro de Utinga, onde jogou num time chamado Universo, que tinha o uniforme azul e branco. Nessa época a várzea paulista era recheada de craques e com isso, tínhamos grandes jogos, onde o público era muito grande aos domingos pela manhã.

                        Conforme publicado nas páginas da revista Placar em 28 de dezembro de 1979, Pedrinho iniciou sua caminhada nas equipes amadoras da Associação Portuguesa de Desportos (SP), mas acabou dispensado, talvez pelo porte físico franzino!

                        Longe de esmorecer, o rapazola de Santo André foi parar nos times da base da Sociedade Esportiva Palmeiras, onde mais tarde fez muito sucesso na tradicional Taça São Paulo de Juniores. Em grande fase, Pedrinho foi promovido ao time principal do alviverde, inclusive fazendo parte da campanha do vice-Campeonato Brasileiro de 1978. Em pouco tempo já era o titular, devido a contusão de Vacaria e Zéca, que também disputavam a posição com ele.

                        Pedrinho também foi um componente importante na grande equipe montada por Telê Santana em 1979, ano em que o Palmeiras foi prejudicado pela paralisação do certame paulista depois que o Corinthians não concordou com uma rodada dupla.

                        O campeonato ficou parado e o astuto presidente Vicente Matheus ganhou um tempo precioso para esfriar o bom momento do Palmeiras. Ainda em 1979, o alviverde paulista foi muito bem no Campeonato /Brasileiro. Afinal, como esquecer da tarde em que o Flamengo de Zico foi atropelado em pleno Maracanã pelo placar de 4×1.

                         Com a saída do técnico Sérgio Clerice e a chegada de Diede Lameiro, o alviverde viveu uma temporada bem abaixo do esperado em 1980, uma turbulência que parecia não ter fim. A forte instabilidade no Parque Antártica foi o gatilho responsável pela saída de Pedrinho, quem em 1981 foi negociado com o Club de Regatas Vasco da Gama (RJ). Pelo Palmeiras Pedrinho jogou 225 partidas; com 92 vitórias, 75 empates, 58 derrotas e 17 gols marcados.

                         No cenário carioca, Pedrinho viveu um período especial e seu nome foi lembrado para fazer parte do grupo que disputou o mundial da Espanha em 1982. Mesmo como suplente imediato de Júnior do Flamengo, Pedrinho voltou da Copa do Mundo da Espanha com seu passe bastante valorizado!

                         Pelo time de São Januário, Pedrinho foi campeão carioca de 1982 e só deixou o clube ao acertar sua transferência para o Catania da Itália em 1983. Com o Catania na “Série B” do campeonato italiano, o nome do lateral-esquerdo Pedrinho praticamente desapareceu dos planos da Seleção Brasileira do técnico Telê Santana.

                         Na Itália, o incansável Pedrinho sentiu muita diferença no sistema de marcação, que raramente oferecia oportunidades para sua subida ao campo de ataque, um diferencial marcante de seu vistoso futebol.

                         Antes de renovar o contrato com o Catania em 1984, Pedrinho impôs uma única condição para assinar o documento na mesa do dirigente. O lateral brasileiro queria ser aproveitado no meio de campo, assim como fazia Júnior no Torino. A mudança foi proveitosa e o sonho de disputar o mundial de 1986 reacendeu!

                          Idolatrado pela fervorosa torcida do Catania, Pedrinho morava sozinho em um confortável apartamento na Praia das Pedras, um endereço bem próximo do centro da cidade.

                        “Garoto Propaganda” de uma fábrica de colchões, o lateral era sempre lembrado para participar de programas esportivos no rádio e na televisão italiana. Bom marcador e com enorme facilidade para o apoio ofensivo, Pedrinho viveu seu melhor momento no Palmeiras e no Vasco da Gama entre 1978 e 1982.

Pedrinho ainda voltou ao mesmo Vasco da Gama na temporada de 1986. No ano seguinte assinou com o Bangu Atlético Clube (RJ), equipe que defendeu até o ano de 1988, quando definitivamente deixou os gramados.

                         Pelo Bangu Pedrinho disputou apenas 26 jogos com a camisa do alvirrubro de “Moça Bonita”. Foram 11 vitórias, 9 empates e 6 derrotas.

                          Fora das quatro linhas, Pedrinho continuou ligado ao futebol como empresário. Em matéria publicada pela revista Placar em 23 de dezembro de 1988, o ex-lateral firmou uma parceria comercial com o cartola italiano Geovani Branchini.

                          Na referida reportagem, Pedrinho definiu assim a sua nova faceta no disputado mundo dos negócios da bola: “Sou apenas um profissional experiente que tenta ajudar os mais jovens”.

Em pé: Rosemiro, Gilmar, Polozzi, Beto Fuscão, Zé Mário e Pedrinho      –      Agachados: Nedo, Jorginho, César, Pires e Baroninho
Em pé: Rosemiro, Gilmar, Soter, Zé Mário, Jorge e Pedrinho  –   Agachados: Jorginho, Pires, César, JOrge Mendonça e Baroninho

Em pé: Rosemiro, Leão, Beto Fuscão, Alfredo, Pires e Pedrinho    –     Agachados: Silvio, Jorge Mendonça, Toninho, Escurinho e Toninho Vanusa
Em pé: Luis Pereira, Polozzi, Adauto, Nenê Cardoso, Pedrinho e João Marcos    –    Agachados: Jorginho, Freitas, Reginaldo, Célio e Macedo
SELEÇÃO BRASILEIRA DE 1983

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