Nelson Alves Moreno nasceu dia 7 de março de 1940, na cidade de São Paulo. No meio futebolístico era conhecido por Nelson Coruja. Não foram encontrados registros sobre a origem do apelido “Coruja”.
Depois de perambular por equipes do futebol amador, Nélson Coruja foi encaminhado aos quadros de base da Associação Portuguesa de Desportos em 1956. Também aproveitado como lateral-direito, Nélson Coruja recebeu suas primeiras oportunidades no time principal da Portuguesa em 1959.
Ainda em 1959 jogou ao lado de Pelé no selecionado das Forças Armadas, a forte equipe que conquistou o Torneio Sul-Americano da categoria. Depois, Nélson Coruja e Pelé seguiram em lados opostos durante muito tempo. Foi na Portuguesa que Nélson Coruja firmou seu primeiro compromisso profissional. Ganhou experiência ao lado de Ditão e outros grandes valores daquele período.
Sua primeira passagem pela Sociedade Esportiva Palmeiras aconteceu entre 1963 e 1965, ano em que participou do elenco que conquistou o Torneio Rio-São Paulo. Com a forte concorrência no alviverde, Nélson Coruja foi emprestado ao América Futebol Clube da cidade de São José do Rio Preto (SP).
No América, Nélson Coruja viveu bons momentos ao lado do goleiro Reis e do massagista Antônio Sutto, o Tio Nico; companheiros de incontáveis pescarias nos rios da região de São José do Rio Preto. Continuou nas fileiras do América de São José do Rio Preto até 1968, quando teve uma rápida passagem pelo Clube Náutico Capibaribe (PE), inclusive participando da campanha do título pernambucano de 1968.
Mais experiente, o zagueiro voltou ao Palmeiras e formou ao lado de Baldochi uma linha de zaga que deixou saudades. Nélson Coruja jogava um futebol sério e de poucas firulas. Nunca foi considerado um jogador clássico, embora de grande utilidade no esquema de vários treinadores com quem trabalhou.
Em 1969 conquistou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e cruzou o Atlântico para ser campeão do Troféu Ramón de Carranza, na Espanha. O jogo que decidiu o título do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, aconteceu dia 2 de novembro de 1969. O jogo foi diante o Atlético Mineiro e o Verdão venceu por 1×0, gol de César aos 2 minutos do segundo tempo.
Nélson Coruja participou também da campanha do vice-campeonato paulista de 1971. Na partida decisiva em 27 de junho de 1971, Nélson Coruja não foi escalado pelo técnico Rubens Minelli, que formou o miolo de zaga com Luís Pereira e Minuca. O alviverde foi derrotado pelo São Paulo por 1×0, gol marcado por Toninho Guerreiro. Naquela oportunidade, o árbitro Armando Marques anulou um gol legítimo do atacante Leivinha.
O zagueiro permaneceu no Palmeiras até o findar da temporada de 1971. Ao todo foram 183 participações com 98 vitórias, 51 empates, 34 derrotas e apenas 1 gol marcado. Conforme divulgado pelo site do Milton Neves, Nélson Coruja está aposentado e reside atualmente na cidade de Mairiporã (SP).
Interessante a bem esse site, gostei de conhecer, não conhecia.
Uma retificação, no tocante ao jogo que decidiu o título do Roberto Gomes Pedrosa de 1969 com o Palmeiras conquistando o título. Jogo foi no dia 07 de dezembro, no Morumbi, um domingo a tarde, eu estava lá, Palmeiras 3 x Botafogo 1, com essa vitória e vitória do Cruzeiro sobre o Corinthians por 2×1 no Mineirão, o Palmeiras foi Campeão por saldo de gols no quadrangular final.