DODO: o craque dos gols bonitos

                                  Ricardo Lucas Figueiredo Monte Raso, nasceu dia 2 de maio de 1974, na cidade de São Paulo. Nos meios futebolísticos é conhecido por Dodo, o artilheiro dos gols bonitos. Foi um atacante  de habilidade refinada, brilhou em grandes clubes do futebol brasileiro, e atualmente é comentarista de futebol.

                                   Tornou-se jogador nas categorias de base do Nacional, modesta porém tradicional equipe da capital paulista. Teve breve passagem pelo Fluminense, entre 1994 e 1995, até desembarcar no Morumbi.

                                 No ataque são-paulino, Dodô fez parceria com o astuto colombiano Aristizábal, com quem conquistou o Campeonato Paulista de 1998, na partida marcada pelo triunfante retorno do ídolo Raí, que jogou e marcou na decisão diante do Corinthians.

                                   Dodô foi artilheiro do Campeonato Paulista de 1997 e do Torneio Rio-São Paulo de 1998. Ajudou o São Paulo a conquistar o Estadual de 1998. No total, pelo clube homônimo de sua cidade natal, Dodô fez 94 gols.

                                     Em 1997, ano em que viveu o seu auge, o atacante marcou 54 gols em 69 jogos, sagrando-se recordista de gols em uma mesma temporada pelo São Paulo

                                     O bom rendimento do atacante lhe valeu cinco convocações para a Seleção Brasileira, então chefiada por Zagallo. Apesar de anotar dois gols com a camisa amarela em poucas oportunidades, Dodô não foi chamado para a Copa do Mundo de 1998, na França.

                                     Em 1999, deixou o Morumbi pela porta dos fundos. Após problemas com a torcida tricolor, protagonizou cenas de provocação mútua: apelidado de “Dodôrminhoco”, devido o desempenho oscilante, o centroavante se revoltou e fez gestos obscenos para às arquibancadas. Foi embora do São Paulo com a imagem arranhada.

                                     A Vila Belmiro surgiu como nova casa e adotou muito bem o artilheiro. Entre 1999 e 2001, Dodô fez 67 partidas e marcou 33 vezes, aproveitamento de quase meio gol por jogo. O sucesso na Baixada despertou o interesse do Botafogo, que conseguiu um investidor para bancar a chegada do atacante.

                                      No Glorioso, o paulistano não conseguiu se firmar em sua primeira passagem. Foi emprestado ao Palmeiras e viu as duas equipes que defendeu em 2002 serem rebaixadas para Segunda Divisão do Brasileirão.

                                       Em 2003, Dodô chegava ao Ulsan Hyundai, time da Coreia do Sul. Ainda no futebol asiático, o atacante vestiu a camisa do Oita Trinita, do Japão. Em 2005, o jogador retornou ao futebol brasileiro, para defender as cores do Goiás.

                                      Em 2007, voltou ao clube da Estrela Solitária e foi destaque no Campeonato Carioca e no Brasileirão daquele ano. Foi duas vezes artilheiro do Campeonato Carioca (2006 e 2007), sendo premiado com a Medalha de Mérito Esportivo Pan-Americano, pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.[2] Além disso, recebeu da imprensa esportiva o apelido de Artilheiro dos Gols Bonitos, pelos belos gols que fez ao longo de sua carreira

                                       Com lindos tentos, ganhou o apelido de “Artilheiro dos Gols Bonitos” e trocou o Bota Fogo pelo Fluminense. Ao lado de Conca, Washington, Thiago Neves, Thiago Silva e outros bons jogadores, o ex-botafoguense continuou alinhado com as redes. Foi vice-campeão da Copa Libertadores da América em 2008, perdendo a decisão para a LDU, do Equador. Sua sequência foi interrompida após ser pego no exame antidoping,

                                        No início de julho de 2007, o atacante foi pego no exame antidoping por apresentar em sua urina a substância femproporex, que constava em uma cápsula de cafeína manipulada por uma farmácia, dada pelo departamento nutricional do clube. O atacante foi suspenso por 120 dias.

                                        inicialmente, mas entrou com recurso e foi absolvido por não ter sido considerada a sua culpa. Após sua volta, Dodô marcou seu 300º gol na carreira profissional. No fim da temporada, faltando seis rodadas para acabar o Campeonato Brasileiro, Dodô anunciou que não renovaria seu contrato com o alvinegro carioca para 2008.

                                         Dodô recebeu a Chuteira de Ouro da revista Placar pelo seu desempenho em 2007, sendo o principal goleador daquele ano no futebol brasileiro e o troféu de prata do Prêmio Craque do Brasileirão, por ter sido escolhido o segundo melhor centroavante do Campeonato Brasileiro.

                                         Em 2008 foi uma das principais contratações do Fluminense. No novo clube, passou a concorrer pela titularidade com Leandro Amaral e Washington, os chamados “três tenores”. Quando começava a jogar com frequência no time titular, como na goleada por 6 a 0 contra o Arsenal de Sarandí pela Libertadores, sofreu uma fratura de um osso frontal da face e foi informado que ficaria dois meses parado. 

                                          Com a saída de Leandro Amaral do clube, Dodô recebeu a chance de ser titular. No entanto, nunca foi visto com bons olhos pela torcida tricolor, tendo em vista o fato de não ter comemorado um gol contra o Boca Juniors se mostrando insatisfeito na equipe, então comandada por Renato Gaúcho.

                                          Foi dispensado do Fluminense no final de agosto de 2008, após uma conversa com o treinador Cuca, o mesmo com quem trabalhara no Botafogo. Poucos dias após se desligar do Fluminense, Dodô recebeu do Tribunal Arbitral do Esporte o resultado do processo sobre seu doping, resultando na sua suspensão por dois anos. A sentença levou em conta parte do tempo do processo e, assim, o jogador só poderia voltar a atuar em 7 de novembro de 2009.

                                           Após cumprir a suspensão, Dodô recebeu propostas de diversos clubes, porém muitos destes clubes desistiram de contratá-lo porque o atleta pediu um salário muito alto. No entanto, após diminuir sua pedida salarial, o atacante acertou com o Vasco em 16 de dezembro de 2009.

                                          Demorou para Dodô marcar seu primeiro gol com a camisa cruzmaltina. Depois de passar em branco contra Tigres e América pelo Campeonato Carioca de 2010, o atacante teve boa atuação no dia 24 de janeiro; ao enfrentar pela primeira vez o Botafogo, Dodô marcou três gols no primeiro tempo. No segundo, sofreu a falta cobrada por Léo Gago que resultou no quarto gol e ainda deu o passe para Philippe Coutinho marcar o quinto. Além disso, o Vasco ainda fez mais um gol, fechando a goleada de 6 a 0 em pleno Engenhão.

                                          Após o início promissor, o rendimento de Dodô foi caindo a cada partida. Vieram muitas partidas em branco, e a torcida vascaína passou a execrá-lo depois da perda do título da Taça Guanabara para o Botafogo. Houve uma nova tentativa dele num clássico diante do Flamengo. Mas os dois pênaltis desperdiçados na derrota por 1 a 0 para o arquirrival vascaíno pioraram ainda mais a relação dele com a torcida.

                                         No final da Taça Rio, ainda houve uma esperança sobre o atacante, quando ele marcou um dos gols da vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense no Maracanã e anotou dois gols na vitória por 4 a 3 sobre o Duque de Caxias, no Estádio Raulino de Oliveira (ajudando o time a se classificar para as semifinais do segundo turno). O time acabou eliminado pelo Flamengo, com uma derrota por 2 a 1.

                                         Dodô voltou para a reserva, e nos treinos era visível sua falta de ânimo. Desânimo que veio para os campos. Depois da derrota do Vasco para o Guarani por 1 a 0 em São Januário, Dodô (que entrara no primeiro tempo, substituindo Élton, contundido) deixou como última lembrança sua descida para o vestiário, em silêncio, ouvindo gritos, vaias e ofensas.

                                        No dia 4 de junho, de comum acordo entre ambas as partes, o atacante rompeu seu compromisso com o clube. Foram 28 jogos e 11 gols marcados nesta volta aos gramados (curiosamente, nenhum deles marcado em São Januário, palco de seu último jogo com a camisa do Vasco). Em 2011, foi contratado pelo Americana, mas sua lesão no joelho o impediu de fazer muitos jogos pelo time do interior.

                                        Em 21 de fevereiro de 2013 foi anunciado como reforço do Grêmio Osasco, equipe da Série A2 do Campeonato Paulista na oportunidade. No entanto, a aventura no time da grande São Paulo durou pouco: em 30 de março do mesmo ano, Dodô se tr

ansferiu para o Barra da Tijuca, para disputar a Série B do Campeonato Carioca.  Depois disso anunciou a aposentadoria para se tornar treinador de futebol.

                                         Atualmente, Dodô é um consultor do Puskas, o ex-jogador ajuda a selecionar gols para disputar o prêmio. Dodô também é empresário e comentarista da SporTV. Ao todo, o jogador marcou 466 gols na carreira.

1998 – Edmílson, Rogério Ceni, Zé Carlos, Gallo, Márcio Santos e Capitão. Agachados: Aristizábal, Dodô, Denilson, Fabiano e Marcelinho Paraíba 
SANTOS FUTEBOL CLUBE EM 2000

 

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