Marco Aurélio Moraes dos Santos nasceu dia 26 de outubro de 1965, na cidade de Ponta Grossa (PR). Ele fez parte do time do Coritiba que conquistou o maior título da sua história: o Brasileirão de 1985. O lateral-esquerdo Dida foi a revelação do time paranaense naquele ano. Dida, foi uma das armas da equipe comandada por Ênio Andrade, que contava ainda com Rafael Cammarota, Lela, Índio, Édson (ex-Cruzeiro) e companhia.
Para aquele jogo da decisão do Campeonato Brasileiro de 1985, o técnico Ênio Andrade mando a campo os seguintes jogadores; Rafael, André, Gomes, Heraldo e Dida; Almir (Vavá), Marildo (Marco Aurélio) e Tóbi; Lela, Índio e Édson. Técnico: Do outro lado o técnico Moisés escalou a seguinte equipe: Gilmar, Márcio, Jair, Oliveira e Baby; Israel, Lulinha (Gílson) e Mário; Marinho, João Cláudio (Pingo) e Ado.
O jogo foi no Maracanã, que recebeu um público de 91.547 pagantes e o árbitro foi Romualdo Arpi Filho. No tempo normal o jogo terminou empatado em 1×1, gols de Índio paa o Coxa e Lulinha para o Bangu. A decisão acabou acontecendo através dos pênaltis. Ao todo tivemos doze cobranças, sendo que o Coritib marcou seis e o Bangu marcou cinco, somente o atacante Ado desperdiçou e com isto o Coritiba sagrou-se campeão brasileiro de 1985.
Dida vestiu também camisas importantes como as de Corinthians, Palmeiras, Flamengo e Grêmio. Atualmente, ele trabalha como comentarista esportivo da Sportv, em Curitiba. Um ano depois de se destacar com a camisa do Coritiba, Dida teve a oportunidade de ser convocado pela primeira vez para a seleção brasileira.
Ainda em 86 (final do ano), ele (juntamente com o centroavante Índio) deixou o Coritiba para defender o Corinthians. Ainda como jogador do Coxa, Dida defendeu em três jogos a seleção principal (uma vitória e duas derrotas – Apesar da missão de Dida não ser das mais fáceis, fazer a Fiel se esquecer do lendário Wladimir, o lateral mostrou personalidade com a camisa corintiana e se não foi nenhum craque, também não decepcionou. Dida fez parte da equipe corintiana vice-campeã paulista de 1987 e campeã paulista de 1988 (título conquistado sobre o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas).
No ano seguinte, Dida continuou vivendo um bom momento, mas depois do Campeonato Paulista de 89 acabou sendo envolvido em uma troca com o Palmeiras. Na ocasião, ele e Ribamar (meia-direita) seguiram para o Palmeiras e Denys (lateral-esquerdo) e Neto (meia-esquerda) foram para o Timão. A troca até hoje é lembrada por corintianos e palmeirenses, já que o talento de Neto explodiu no Parque São Jorge. O meia revelado pelo Guarani foi o principal jogador na conquista do título brasileiro de 1990. Dida disputou com a camisa alvinegra 129 partidas (53 vitórias, 46 empates e 30 derrotas) e marcou cinco gols.
No Palmeiras, Dida não rendeu tanto e depois de um ano foi defender o Flamengo. Pelo Palmeiras foram 125 jogos (59 vitórias, 32 empates e 34 derrotas) e nenhum gol marcado, Pelo Fla, clube no qual defendeu por empréstimo (em 1991), o lateral jogou apenas 15 jogos (seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas). Antes de perambular por algumas equipes brasileiras, ele chegou a vestir a camisa do Grêmio.