MÁRCIO: campeão brasileiro pelo Corinthians em 1990

                                          Henrymárcio Bittencourt, nasceu dia 19 de outubro de 1964, na cidade de São José dos Campos (SP), 19 de outubro de 1964, Jogava como médio-volante e esteve na maior parte de sua carreira no Corinthians, clube que o revelou e no qual conquistou o Campeonato Paulista de Futebol de 1988, o Campeonato Brasileiro de 1990 e a Supercopa do Brasil de 1991 .

                                          Passou também pelo Internacional-RS, onde ganhou a Copa do Brasil de 1992 e o Campeonato Gaúcho. Esteve na Seleção Brasileira que disputou a Copa América de 1991, no Chile, sob o comando de Paulo Roberto Falcão. Uma grave contusão precipitou o término de sua carreira como jogador.

                                         Até 1990, o Corinthians ainda não havia levantado a taça de nenhum Campeonato Brasileiro. Mas a geração daquele ano, tida como uma das “mais corintianas da história”, por ter um elenco repleto de jogadores formados nas categorias de base, sagrou-se campeã sobre o São Paulo. O Corinthians corria muito atrás do título regional, porque o time tinha que chegar na final. Se não chegasse, o jogador apanhava na rua.

                                         Em 1988, o clube havia faturado o Paulistão com alguns atletas vindos dos times juniores. Foi a partir dali que a busca por talentos da casa cresceu. Dois anos mais tarde, ao lado de outras “crias do Terrão” como, por exemplo, o goleiro Ronaldo e o atacante Aílton, Márcio viveu o momento mais importante da carreira.

                                        Nem só de bons momentos foram feitas as passagens de Márcio pelo Timão. Inclusive, na visão do ex-jogador, a cobrança por títulos e vitórias era muito maior por parte da torcida nas décadas de 1980 e 1990.  “Os torcedores eram muito mais próximos dos clubes. Acho que houve uma separação. O atleta, hoje, é bem distante do torcedor”, explicou. “Tinha mais rivalidade”, completou.

                                        Houve até um episódio em que Márcio e os companheiros de equipe precisaram sair escoltados pela polícia após uma derrota. Saíram de camburão do Pacaembu depois do fim de um jogo contra o Atlético Mineiro em que o Corinthians perdeu.  O torcedor de antigamente era mais exigente, tudo por falta de títulos.

                                         Até que chegou o dia 16 de dezembro de 1990, quando o Corinthians derrotou o São Paulo por 1×0 e sagrou-se campeão brasileiro pela primeira vez. Neste dia o técnico Nelsinho Baptista mandou a campo os seguintes jogadores; Ronaldo; Giba, Marcelo Djian, Guinei e Jacenir; Márcio, Wilson Mano, Neto (Ezequiel) e Tupãzinho; Fabinho e Mauro (Paulo Sérgio). Técnico: Nelsinho Baptista.

                                        Aos nove minutos do segundo tempo, Tupãzinho fez uma jogada mágica que seria decisiva para a conquista. O baixinho arrancou do meio de campo, tocou na direita para Fabinho, que devolveu para Tupãzinho. O atacante deixou o defensor do São Paulo tonto com um drible sensacional e tocou para Fabinho, que chutou. A bola foi prensada e não entrou, mas Tupãzinho, de carrinho, conseguiu pôr a redonda dentro do gol, na raça, do jeito que o corintiano gosta: 1 a 0. O Morumbi era puro delírio! Se a partida já era difícil para o São Paulo, com aquele 1 a 0 ficava praticamente impossível. No embalo da massa, o Corinthians só administrou a vantagem no decorrer do segundo tempo e esperou o apito final do árbitro Edmundo Lima Filho para soltar o grito de campeão brasileiro!

                                   Enfim, acabava naquela tarde de 16 de dezembro de 1990 o estigma regional do Corinthians. O clube alvinegro era campeão nacional pela primeira vez e garantia seu lugar no olimpo do futebol brasileiro. Era a consagração de um time sem estrelas, mas que esbanjava vontade e raça para vencer, além de contar com um inspiradíssimo Neto, nome maior daquele elenco e principal responsável pela conquista.

COMO TREINADOR

                                        Como treinador, Márcio assumiu a equipe principal do Corinthians em meados de 2005, mas foi dispensado em 25 de setembro, após ter vencido o Flamengo por 3 a 1, no Rio de Janeiro, não devido a maus resultados (pois fez com que o time liderasse o Campeonato Brasileiro após uma péssima campanha com o técnico anterior, o argentino Daniel Passarella), mas sim devido a divergências internas com a diretoria do clube, que alegava a sua falta de experiência como treinador.

                                        Poucos dias depois, Marcio assumiu a equipe do Brasiliense, do Distrito Federal (Brasília), mas ao final do campeonato não conseguiu evitar o rebaixamento da equipe à Serie B. Apesar do rebaixamento de sua equi|pe, Márcio foi muito prestigiado pela imprensa, pois liderava o Corinthians na maior parte do campeonato, tendo conseguido vitórias importantes, influenciando muito para a conquista do título.

                                      Em 20 de abril de 2006 foi confirmado com técnico do Fortaleza, porém após uma derrota para o Cruzeiro por 2 a 0 em 3 de junho deixou o comando da equipe. Para a temporada de 2007 foi anunciado como técnico pelo América, de São José do Rio Preto, um dos clubes mais tradicionais do interior paulista, mas, por maus resultados na equipe, foi demitido, e ao final do Campeonato Paulista o time foi rebaixado para a Série A-2.

                                     Após sua demissão pelo América, Marcio foi contratado pelo Juventus, time da capital paulista, tendo classificado o time para o Campeonato Brasileiro da Série C. Em 25 de novembro de 2007 Marcio levou o Juventus a ser campeão da Copa Federação Paulista de Futebol: Com o título de Campeão da Copa Federação Paulista de Futebol, a equipe do Juventus de Marcio Bittencourt conseguiu vaga para disputar pela primeira vez em sua história a Copa do Brasil.

                                      Em 21 de janeiro de 2008 pediu demissão do Juventus, após mau início do time da Mooca no Paulistão, e assumiu o cargo de técnico no Noroeste de Bauru, após o técnico José Carlos Fescina ser demitido. em seguida assumiu o comando técnico do IpatingaSanta CruzNáutico e esteve no comando da Ponte Preta e do Monte Azul.

                                     Ainda em 2010, foi contratado pelo Ipatinga com a missão de impedir o rebaixamento do clube para a série C do Campeonato Brasileiro, que até então se encontrava na penúltima colocação da tabela de classificação. Logo em sua estreia, conseguiu uma vitória de 5 a 1 contra o então líder do campeonato, Coritiba.

                                     No inicio de 2011, esteve como treinador do Volta Redonda. Em 29 de junho do mesmo ano , o Icasa oficializou a contração de Bittencourt como novo treinador. Saiu da equipe do Vale do Cariri e, em meados de 2012 , ingressou na campeonato Goiano treinando o Itumbiara mas saiu antes do término do campeonato .

                                    No fim de 2012 , foi oficializado como novo treinador do São José Esporte Clube onde iniciou e encerrou a carreira de jogador e que em 2013 lutou pelo acesso a série A1 do Campeonato Paulista . Em 2014 treinou o Paulista de Jundiaí após a saída do até então técnico Giba (campeão brasileiro em 1990 juntamente com Márcio) e saiu para treinar o Batatais Futebol Clube e assegurá-la na A2 por mais um ano .

                                    No final de 2014, foi contratado pelo Vilhena , time de Rondônia e foi campeão da primeiro turno do campeonato estadual local. Em dezembro de 2015, se tornou treinador do Icasa, mais uma vez, para a disputa do Campeonato Cearense e a Série D de 2016. Em 07 de fevereiro de 2016, Márcio Bittencourt anuncia seu desligamento do clube cearense por motivos financeiros, o Icasa enfrenta uma grande crise financeira e teve que diminuir os gastos com salários dos funcionários.

                                    Em março de 2016, Márcio Bittencourt foi anunciado pelo Atlético Sorocaba.. Dias depois foi anunciado como técnico do Água Santa. No decorrer da temporada Márcio Bittencourt deixou o comando do Água Santa. Em dezembro de 2016, Márcio Bittencourt é anunciado como novo treinador do Esporte Clube Comercial, do Mato Grosso do Sul, ele será o responsável por comandar a equipe sul-mato-grossense na temporada de 2017. Em 06 de março de 2017, Márcio Bittencourt deixou o comando do Comercial, do Mato Grosso do Sul, após a terceira derrota em seis partidas na temporada. Atualmente é observador técnico do Corinthians.

Em pé: Giba, Jacenir, Marcelo, Guinei, Márcio e Ronaldo     –     Agachados: Fabinho, Wilson Mano, Tupázinho, Neto e Mauro
Em pé: Wilson Mano, Carlos, Márcio, Dama, Marcelo e Dida.    –    Agachados: Marcos Roberto, Biro-Biro, Edmar, Éverton e Paulinho Carioca
Em pé: Cacau, Carlos, Edson, Edivaldo, Wilson Mano, Marco Antonio e Dida      –     Agachados: Biro-Biro, Edmar, Márcio Bittencourt e Eduardo Amorim

 

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