NELSINHO BAPTISTA: brilhou no São Paulo e no Santos F.C.

                   Nascido no dia 22 de julho de 1950, no Distrito de Barão Geraldo, onde fica a Unicamp, e revelado no time oratório do Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora de Campinas, Nelsinho, o Nélson Baptista Júnior, lateral-direito da Ponte Preta, do São Paulo, do Santos e do Juventus, nos anos 70 e 80, tornou-se um importante técnico do futebol brasileiro.Tem três filhos do primeiro casamento e uma filha do segundo. Bárbara nasceu quando Nelsinho estava com 58 anos.

Como jogador

                  Nelsinho começou a carreira na Ponte Preta, mas se destacou mesmo vestindo a camisa do São Paulo, de 1971 a 1977. Foi titular do time são-paulino na conquista do Paulistão de 1975. Depois do São Paulo, Nelsinho defendeu o Santos, campeão paulista em 1978, e o Juventus.

Como Treinador

                 Ele começou a ganhar destaque no Atlético Paranaense, em 1988 e no ano seguinte levou o Novorizontino ao vice-campeonato paulista, perdendo para o Bragantino, de Wanderley Luxemburgo, na final em 1990.

                No mesmo ano, Nelsinho comandou o time corintiano na conquista de seu primeiro título brasileiro. O time base do alvinegro era: Ronaldo; Giba, Marcelo, Guinei e Jacenir; Márcio, Wilson Mano e Neto; Fabinho, Tupãzinho e Mauro (Paulo Sérgio).

               O título de 90 não foi o único de Nelsinho no comando do Corinthians. Sete anos depois, em 97, ele dirigiu a equipe campeã paulista. O time corintiano, contando com o combustível financeiro do Banco Excel (então parceiro), contratou vários jogadores naquele ano, entre eles o artilheiro Túlio, que foi colocado no banco de reservas pelo treinador.

              Em 1998, assumiu o São Paulo e voltou a ganhar o estadual, tornando-se bicampeão. Na decisão, o meia Raí reestreou pelo Tricolor com a camisa 23 ( o time do Morumbi aproveitou uma brecha do regulamento e inscreveu o ídolo às pressas). O curioso é que o adversário de Nelsinho Baptista na final foi o Corinthians, de Vanderlei Luxemburgo, até então seu carrasco.

             Nelsinho trabalhou ainda no América (SP), Palmeiras, equipes da Arábia e do Japão, Guarani, Cruzeiro, Internacional, Colo Colo do Chile em 1999 e, depois de uma boa passagem pela Ponte (clube que dirigiu nos anos 80), voltou para o São Paulo, no segundo semestre de 2001. Demitido um ano depois, assumiu o Goiás para a disputa do Campeonato Brasileiro.
             Em 2003 dirigiu o Flamengo, vice-campeão da Copa do Brasil. e o São Caetano, antes de voltar ao futebol japonês. Em 2005, o ex-lateral assumiu o Santos, um dos times que defendeu nos tempos de jogador. Nelsinho entrou no lugar de Gallo, demitido após derrota para o Fluminense, por 4 a 3, pelo Campeonato Brasileiro. Mas ficou na Vila por pouco tempo. Após levar uma incrível goleada de 7 a 1 para o Corinthians, no estádio do Pacaembu, seu cargo ficou ameaçado. Dias depois, após a derrota para o Inter de Porto Alegre por 4 a 0, no estádio Anacleto Campanela (o Santos tinha perdido o mando de campo) ele não aguentou a pressão e entregou o cargo.
            Em 2006, começou o Campeonato Brasileiro no São Caetano, mas não suportou o fraco desempenho do Azulão e deixou o time do ABC. Em 2007, Nelsinho assumiu o comando da Ponte Preta de Campinas (SP), após a demissão do técnico Vanderlei Paiva. Logo na estreia, no dia 31 de janeiro, bateu o Palmeiras do técnico Caio Júnior por 2 a 1. Em setembro do mesmo ano, ele foi demitido. Em seu lugar entrou Paulo Comelli. Mas não ficou mais do que três dias desempregado. Pela quarta vez, assumiu o comando do Corinthians. O time do Parque São Jorge não vivia grande situação no Campeonato Brasileiro e entrou para história ao ser rebaixada para a Série B. Nelsinho perdeu o cargo logo após o fiasco no Brasileirão.

             Depois, assumiu o Sport para a temporada 2008. Nesse ano, foi campeão pernambucano pelo time da Ilha do Retiro. Seu time, que tinha como destaques jogadores como Carlinhos Bala e Luizinho Neto, fez uma campanha quase impecável. Sofreu apenas duas derrotas. Ainda em 2008 foi campeão da Copa do Brasil, diante do Corinthians. Em 2009 conquistou novamente o título pernambucano. Permaneceu no comando do Sport até maio de 2009. Aceitou, em julho do mesmo ano, convite para trabalhar no Kashiwa Reysol, do Japão, onde permaneceu até 2014.

             Em 2015 assumiu o comando técnico de outra equipe japonesa, o Vissel Kobe. Ainda hoje trabalha no Japão. Seu filho Eduardo Batista, seguiu os passos do pai e também é treinador.

Em Pé: Waldir Perez, Gilberto, Samuel, Paranhos, Chicão e Nelsinho Batista      –    Agachados: Terto, Muricy Ramalho, Serginho, Pedro Rocha e Zé Carlos
Em pé: Waldir Perez, Gilberto, Paranhos, Nelsinho Batista, Arlindo e Chicão     –    Agachados: Terto, Muricy Ramalho, Serginho Chulapa, Pedro Rocha e Zé Carlos
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