ALESSANDRO: campeão mundial pelo Corinthians em 2012

                   Alessandro Mori Nunes nasceu dia 10 de janeiro de 1979, na cidade de Assis Chateaubriand, (PR).

Revelado nas divisões de base do Assis Chateaubriand PR, e posteriormente transferido para o Flamengo, acostumou-se a jogar na posição de volante quando solicitado, o que lhe valeu um enorme aperfeiçoamento na qualidade defensiva e um crédito absurdo com todos os técnicos que o comandaram, não só no Flamengo como nos demais times.

Flamengo

                 Alessandro estreou muito cedo pelo Flamengo, e assumiu a responsabilidade de tomar conta de uma posição historicamente dominada pelo clube, a lateral-direita, que já havia passado por nomes como Leandro e Jorginho. No entanto, disposto e irredutível de mostrar seu talento, Alessandro não só assumiu o desafio, como não tardou a se firmar na posição. Suas fortes características técnicas, é bem verdade, ajudaram na sua manutenção, pois, apesar de atuar de forma exímia na defesa, Alessandro tornou-se figurinha carimbada nas escalações do Mengão, em virtude da sua técnica apurada no que diz respeito ao apoio de ataque.

                  Trabalhou com diversos técnicos no Flamengo, no entanto, foi sob o comando do velho lobo Zagallo, que o lateral viveu o seu auge. Tricampeão carioca entre 1999 e 2001, Alessandro também faturou a Copa dos Campeões e se tornou essencial para o time, que então, era formado por estrelas do calibre de Dejan Petković e Edílson.

                   Uma das imagens mais presentes do jogador para a torcida rubro-negra, foi justamente aquela em que Alessandro reza sentado ao banco, e aguarda pela cobrança de falta do sérvio Petković que resultaria no tri de 2001.

Palmeiras, Dínamo de Kiev e Cruzeiro

                   Em 2003, período conturbado para o Flamengo, Alessandro teve de abandonar a Gávea e seguiu por empréstimo para o Palmeiras. Sua passagem pelo Palestra Itália, entretanto, durou pouco mais de três meses, e logo em seguida, o jogador teve seus direitos econômicos adquiridos pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Sua passagem pelo clube não foi das melhores e sua estadia no Dínamo durou pouco tempo; em agosto de 2004 foi emprestado ao Cruzeiro.

Grêmio e Santos

                    Com contrato na Toca da Raposa até dezembro de 2005, Alessandro preferiu não cumprir, e a pedido do próprio e também do então técnico do GrêmioMano Menezes, seguiu para o clube gaúcho que vivia um momento difícil, na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Foi no Rio Grande do Sul que o lateral voltou a apresentar um bom futebol, sendo considerado um dos heróis do acesso do Grêmio. Do Tricolor, Alessandro rumou em 2007 para o badalado Santos, que vinha em uma crescente de boas campanhas, e logo no início da sua passagem, faturou o primeiro Campeonato Paulista da carreira. Apesar disso, as atuações do atleta não foram muito além, e já em 2008, tornou-se peça dispensável do elenco santista.

Corinthians

                      A pedido de Mano Menezes, foi contratado pelo Corinthians no dia 9 de janeiro de 2008. A missão era a mesma dos tempos de Grêmio, conquistar a Série B do Campeonato Brasileiro e voltar a elite do futebol. Alessandro foi um dos principais jogadores do elenco no ano; o Corinthians conquistou 85 pontos em 38 rodadas, e naquele mesmo ano, foi vice-campeão da Copa do Brasil. Em 2009 veio a sua afirmação no alvinegro: com a contratação de Ronaldo, o Corinthians conquistou o Campeonato Paulista de 2009 e coroou a boa fase sendo finalmente campeão da Copa do Brasil.

                       Em 2010, ano em que o Corinthians celebrou o centenário, Alessandro completou seu centésimo jogo pelo clube. Naquele ano, disputou ainda o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores, na qual o time foi eliminado nas oitavas-de-final da competição diante do Flamengo. Alessandro foi muito criticado pela torcida após a eliminação no torneio continental, mas continuou no elenco para o Campeonato Brasileiro, do qual o clube fez uma boa campanha, terminando em 3° colocado, conquistando uma vaga na Pré-Libertadores.

                      Em 2011, Alessandro disputou o Campeonato Paulista e foi vice-campeão. No mesmo ano, o lateral ganhou a braçadeira de capitão após divergências entre o zagueiro Chicão e o treinador Tite. No dia 4 de dezembro, conquistou o Campeonato Brasileiro após o empate do Corinthians com o Palmeiras.  E foi neste dia também, que morreu o jogador Sócrates.

                     Ainda capitão do Corinthians, no dia 4 de julho de 2012 Alessandro sagrou-se campeão da Copa Libertadores da América. Na final contra o Boca Juniors, o Corinthians venceu por 2 a 0 e Alessandro levantou o troféu da competição continental. Pouco mais de cinco meses depois, a equipe conquistou o Mundial de Clubes da FIFA após vitórias contra Al-Ahly e Chelsea, com Alessandro entrando de vez para a história do Timão.  No dia 19 de maio de 2013, sagrou-se campeão do Campeonato Paulista.  No dia 28 de novembro de 2013, anunciou sua aposentadoria.

Carreira como dirigente

                     Foi anunciado em janeiro de 2014 como coordenador técnico do Corinthians, cargo que ocupou até 3 de janeiro de 2018. Após a sua saída do Corinthians em 2019, Alessandro recusou propostas de outros clubes para o cargo de dirigente, pois queria dedicar seu tempo para fazer um curso da CBF focado em gestão e governança. O ex-jogador também voltou para a sua terra natal para dedicar um tempo a sua família.

Retorno ao Corinthians

                     Em dezembro de 2020, foi revelada a volta de Alessandro a gerência do departamento de futebol do Corinthians a partir de janeiro de 2021.

2012 – Campeão da Libertadores – Em pé: Leandro Castan, Cássio, Chicão, Alessandro e Douglas Agachados: Alex, Liedson, Emerson Sheik, Jorge Henrique e Fábio Santos
2012 – Campeão Mundial – Em pé: Alessandro, Paulo André, Paulo Guerrero, Chicão, Ralf e Cássio Agachados: Jorge Henrique, Emerson Sheik, Paulinho, Fábio Santos e Danilo
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